Jorge Prado vai competir nos Estados Unidos da América com a Kawasaki em 2025, disputando o AMA Supercross, o AMA Pro Motocross e, claro, o SuperMotocross World Championship.

Depois de ser bicampeão do mundo de motocross MXGP com a Red Bull GasGas, o espanhol de 23 anos decidiu dar um novo rumo à sua carreira atravessando o Atlântico. Também deixa a KTM/Pierer Mobility depois de vários anos ligado aos austríacos.

Já este ano, Prado teve um primeiro contacto com as pistas americanas, ao disputar as primeiras quatro rondas do AMA Supercross. Obteve uma vitória em corrida de eliminatória e um sétimo lugar numa corrida principal como melhores resultados.

Num comunicado da Kawasaki, o piloto de Lugo explicou esta mudança: ‘Vir para a América competir no Supercross, Motocross e SuperMotocross World Championship com a Monster Energy Kawasaki é uma oportunidade incrível. Sempre admirei o nível de competição aqui, e estou empolgado por me desafiar contra alguns dos melhores pilotos do mundo. Este é um novo capítulo na minha carreira, e estou pronto para dar tudo o que tenho, representando uma fábrica lendária como a Kawasaki. A paixão e intensidade dos adeptos não tem igual, e mal posso esperar por vivenciar essa energia’.

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A paixão e o talento de Valerio Lata encontraram o palco ideal: a Team HRC. O jovem italiano, de 19 anos, assinou um contrato de vários anos com a equipa e será um dos nomes em destaque na categoria MX2 em 2025. Pilotando a Honda CRF250R, Lata terá como colega de equipa Ferruccio Zanchi, também italiano, numa formação que promete fazer história na modalidade.

Lata já deu provas do seu potencial. Na temporada de 2024, destacou-se ao alcançar o terceiro lugar no Grande Prémio de Itália, em Maggiora, como wildcard, e lutou até ao fim pelo título do campeonato europeu EMX250, conquistando várias vitórias em motos e classificações gerais. Este desempenho reforçou o percurso brilhante do jovem piloto, que inclui títulos como Campeão Mundial de 85cc em 2019, Campeão Europeu de 125cc em 2021 e bicampeão italiano.

A Team HRC, que relançou o seu programa MX2 no ano passado com Zanchi como único piloto, viu em Lata a oportunidade de dar mais força ao projeto. Em 2024, Zanchi mostrou a competitividade da Honda CRF250R, terminando no top 10 do campeonato. Agora, com dois talentos promissores a bordo, a equipa acredita que está melhor posicionada para lutar pelo sucesso na categoria e inspirar futuras gerações de pilotos a confiarem na Honda como o caminho para a vitória.

Sobre a sua entrada na equipa, Lata não esconde o entusiasmo: ‘É uma grande honra juntar-me à Team HRC para a temporada de 2025, na preparação para o que será a minha primeira época a tempo inteiro em MX2. Em criança, sempre conhecemos a história dos pilotos que correram pela HRC, e é um privilégio juntar-me agora a essa lista. No ano passado, relançaram o programa com a Honda CRF250R e tiveram bons resultados com o Ferruccio (Zanchi), por isso sabia que teria uma boa moto e um bom setup, e agora espero ajudá-los a alcançar ainda mais grandes resultados. É uma equipa muito profissional, que sabe como vencer, e mal posso esperar para começar’.

O ano de 2025 promete ser intenso para a Team HRC, que alinhará com uma formação robusta. Para além de Lata e Zanchi em MX2, a equipa contará com Tim Gajser, cinco vezes campeão do mundo, e Ruben Fernandez em MXGP. Todos os pilotos já estão em treinos intensivos para enfrentar um calendário desafiador de 20 etapas no Campeonato Mundial de Motocross, que arranca a 1 de março em Córdoba, na Argentina.

Com uma equipa repleta de talento e ambição, a Honda prepara-se para marcar presença no topo das tabelas de classificação e consolidar a sua história de sucesso na modalidade.

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O Pierer Mobility Group atravessa uma fase desafiadora ao nível financeiro, e tem vindo a adaptar-se e reestruturar-se. E isso passa pelo envolvimento no motociclismo de competição. Embora não vá reduzir a sua presença, irá reposicionar as marcas KTM, GasGas e Husqvarna para as alinhar com os respetivos valores e público-alvo.

Hubert Trunkenpolz, membro da direção do grupo, explicou ao site SPEEDWEEK.com: ‘«KTM – Ready To Race» como núcleo da marca. Irá voltar às raízes. Curto e direto, é isso que a KTM irá representar. É por isso que as atividades no desporto motorizado irão mudar cada vez mais para a marca KTM. É por isso que vamos sair do MotoGP com a GasGas e competir com quatro KTM’.

Sobre a GasGas e a Husqvarna, o austríaco referiu: ‘É suposto a GasGas apelar aos jovens, e é também a marca que é suposto ser mais acessível do que a KTM e a Husqvarna. No que toca aos jovens, eles irão ver a marca GasGas nos desportos – como no Moto3. A Husqvarna irá estar representada com destaque em todos os desportos off-road’.

Sem quaisquer rodeios, Trunkenpolz assumiu um exagero na gestão da exposição das três marcas, embora saliente que os objetivos foram alcançados: ‘Nós exagerámos na exploração da estratégia da plataforma. Dissemos na altura que tínhamos certas plataformas de motor e chassis e acreditávamos que se a indústria automóvel se saiu tão bem, o podíamos fazer também. Basicamente, isso não estava errado, mas exagerámos. As marcas aproximaram-se automaticamente umas das outras em termos de produtos por causa das muitas peças idênticas. Há um motivo simples pelo qual fizemos o MotoGP com a GasGas: a GasGas era desconhecida como marca na indústria do motociclismo. Se queres tornar uma marca conhecida, se tiver só a ver com consciência de marca, então tenho de ver que desportos motorizados há que forneçam a maior consciência de marca. No offroad é o supercross e o MXGP, e nas pistas de asfalto é o MotoGP, de longe. Foi uma consideração puramente comercial. […]. Isso funcionou perfeitamente, porque todos os conhecem agora. Da América à Europa, todos vêem o que a GasGas é, que é uma marca de motociclos. Isto significa que concretizámos a nossa missão’.

Um erro maior, segundo o diretor do Pierer Mobility Group, foi com a Husqvarna: ‘Temos muitos pedidos das equipas e queríamos dizer que podemos fornecer material. Sucumbimos à tentação de dar um passo com a Husqvarna que, em retrospetiva, provou não ser ideal, nomeadamente entrar nas competições de velocidade. Estamos agora a corrigir estas coisas. Na vida, podes tornar-te mais inteligente’.

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No passado fim de semana realizou-se mais uma edição do Motocross das Nações (MXoN), com Matterley Basin a receber a elite das seleções da categoria, num dia onde foi feita história.

A Austrália alcançou um marco inédito ao conquistar o título do Motocross das Nações, no Reino Unido e para isso contou com a ajuda preciosa de Hunter e Jett Lawrence, acompanhados por Kyle Webster.

No pódio acabou ainda a seleção dos Estados Unidos da América (Eli Tomac, Cooper Webb e Aaron Plessinger), em segundo, com os Países Baixos (Jeffrey Herlings, Kay de Wolf Glenn Coldenhoff) a terminarem em terceiro. Espanha (Jorge Prado, Oriol Oliver e Ruben Fernandez) foi quarta e França (Romain Febvre, Tom Vialle e Maxime Renaux) fechou o top cinco.

Fique com os melhores momentos no vídeo que se segue:

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A Austrália foi a vencedora da edição de 2024 do Motocross das Nações, realizada este fim de semana em Matterley Basin (Reino Unido). O país alcançou a sua primeira vitória, com os pilotos Hunter Lawrence, Jett Lawrence e Kyle Webster. Portugal ficou em 28.º, depois de falhar a final principal.

A primeira corrida juntou as categorias MXGP e MX1 em pista, com Tim Gajser (Eslovénia/Honda) a levar a melhor batendo Eli Tomac (Estados Unidos da América/Yamaha) por claros 6,810s. Romain Febvre (França/Kawasaki) foi terceiro a 8,978s, depois de ultrapassar Jorge Prado (Espanha/GasGas) durante a quinta volta.

Já na segunda corrida (MX2 + Open), Jett Lawrence obteve uma vitória clara. O australiano, numa Honda, liderou desde cedo e bateu Rúben Fernández (Espanha/Honda) por 7,919s. Simon Längenfelder (Alemanha/GasGas) foi terceiro, posição à qual chegou em definitivo a meio da prova quando ultrapassou o campeão do mundo de MX2, Kay de Wolf (Países Baixos/Husqvarna).

As decisões dependeram da terceira corrida, com as categorias MXGP e Open. Gajser somou mais uma vitória, numa luta renhida com Jett Lawrence na qual os pilotos terminaram separados por apenas 0,459s garantindo emoções fortes até ao fim. Tomac foi terceiro, e Hunter Lawrence cortou a meta em quarto num forte resultado coletivo para a Austrália.

Contas feitas, a Austrália somou 26 pontos para vencer o MXGP das Nações 2024. Em segundo ficaram os EUA com 29 pontos, e os Países Baixos fecharam o pódio com 36 pontos. Espanha e França ficaram a seguir no top cinco. De lembrar que os pontos são a soma das posições em corrida, pelo que o objetivo é ter tão poucos pontos quanto possível.

Portugal não foi além do 28.º lugar. O país lutou pela última vaga na final através da participação na Final B, mas Luís Outeiro (Yamaha), Paulo Alberto (Yamaha) e Sandro Lobo (Yamaha) não conseguiram esse objetivo ao serem 14.º, 20.º e 30.º, respetivamente.

Resultados:

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Há precisamente uma semana o MXGP e o MX2 tiveram a sua ronda final em Castilla la Mancha, onde Jorge Prado confirmou a renovação do título mundial da principal categoria, enquanto Kay de Wolf se estreou como vencedor no MX2, numa luta que também foi prolongada até à última ronda.

Cózar recebeu a elite do MXGP em ambas as classes e com o suspense a reinar, uma vez que no MXGP eram ainda três pilotos (matematicamente falando) a disputar o título: Prado, Tim Gajser e Jeffrey Herlings, enquanto no MX2 Lucas Coenen e de Wolf batalhavam pela vitória final.

Com efeito, as decisões foram mesmo até ao final e muitos foram os momentos intensos na pista, e, no final, as celebrações:

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Realiza-se este fim de semana em Matterley Basin o Motocross das Nações. Ontem foi o dia das corridas de qualificação, com Espanha a ser a equipa mais forte. Portugal foi relegado à Final B, não conseguindo ficar no top 20 que daria apuramento direto para a Final principal.

Em Open, Jett Lawrence (Austrália/Honda) dominou os acontecimentos: passou para a liderança na segunda volta ao ultrapassar Rúben Fernández (Espanha/Honda), terminando 6,145s na frente do adversário. Maxime Renaux (França/Yamaha) foi terceiro da primeira à última volta. Portugal foi representado por Paulo Alberto numa Yamaha, sendo 23.º

Já em MXGP, o campeão do mundo de 2023 e 2024 fez valer o seu estatuto, com uma prestação superior. O espanhol bateu o seu rival no campeonato do mundo, Tim Gajser (Eslovénia/Honda) por 5,630s. Romain Febvre (França/Kawasaki) ultrapassou Hunter Lawrence (Austrália/Honda) na última volta para ser terceiro. Luís Outeiro (Yamaha) levou Portugal a 26.º, mas chegou a estar um pouco mais perto do top 20, em 22.º, nas primeiras voltas.

Tom Vialle (França/KTM) também dominou a corrida de qualificação no MX2. O piloto liderou do princípio ao fim e superou Lucas Coenen (Bélgica/Husqvarna) por 9,653s. Simon Längenfelder (Alemanha/GasGas) foi um tranquilo terceiro classificado depois de ultrapassar Max Anstie (Grã-Bretanha/Yamaha) na penúltima volta. Com Sandro Lobo numa Yamaha, Portugal foi 30.º na corrida.

Nas contas gerais das três corridas, Espanha ficou na liderança com três pontos, mais um do que França e mais dois do que a Austrália. Os pontos são diretamente equivalentes à posição final em cada corrida, pelo que quanto menos pontos, mais bem classificada está uma equipa.

A Estónia ficou em 19.º com 31 pontos, tantos como o Japão, mas garantiu esse top 19 ao desempatar com o terceiro resultado, e assim está na Final principal. O Japão, tal como outras 12 formações, irá lutar pela última vaga na Final principal durante a Final-B. Uma delas é Portugal, que ficou em 29.º com 49 pontos, e outra será a vencedora da Final C em que competirão Croácia, Grécia, Islândia, Lituânia e Polónia.

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Tim Gajser terminou a temporada do Campeonato do Mundo de MXGP na segunda posição, um resultado que, apesar de satisfatório, deixou o piloto esloveno com um misto de emoções. Após uma época intensa e competitiva, Gajser expressou a sua frustração por não ter conseguido alcançar o título, mas também destacou os aspetos positivos da sua prestação.

‘Obviamente que ficar em segundo lugar no campeonato e estar tão perto da vitória é difícil, mas no geral não posso ser demasiado crítico em relação ao ano que tivemos. Houve muitos aspetos positivos a retirar deste ano e, apesar de ser difícil vê-los neste momento, continuo orgulhoso do que alcançámos e ser o segundo melhor piloto de motocross do mundo continua a ser incrível’, afirmou Gajser em comunicado oficial após a ronda final do Mundial, em Cózar (Espanha).

O piloto, que já foi campeão do mundo em várias ocasiões, fez questão de reconhecer o trabalho da sua equipa: ‘A equipa e eu fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que isso acontecesse e um grande agradecimento a todos eles pelo seu trabalho naquele que foi um ano longo e intenso. Não o conseguiria fazer sem o seu apoio e gostaria de o ter conseguido fazer por eles’.

Agora, Gajser prepara-se para o próximo desafio, o Motocross das Nações, que se realizará este próximo fim de semana: ‘Agora, tenho o Motocross das Nações no próximo fim de semana e depois é uma pequena pausa antes de tentar fazer tudo de novo no próximo ano’, concluiu.

O conteúdo Tim Gajser foi segundo no MXGP: ‘Estar tão perto da vitória é difícil; Houve aspetos positivos apesar de ser difícil vê-los neste momento’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Prado confirmou no passado domingo no MXGP de Castilla La Mancha a renovação do título mundial da categoria, e admitiu que não pensou tão pouco, no início do ano, que poderia ser capaz de o conseguir.

No final da ronda em Espanha, o piloto da GASGAS não escondeu a sua felicidade pelo feito, e admitiu que não estava nos seus planos, no arranque da temporada, conseguir tal feito:

– Quase não sei o que dizer – conquistei o título aqui em Espanha e é simplesmente incrível! Foi um grande ano e penso que eu e a equipa merecemos este título depois de todo o trabalho que fizemos. No início da época, nunca imaginei estar nesta posição, mas tudo se encaixou. A segunda manga foi super longa, mas cruzar a linha de chegada foi a melhor sensação.

A caminhada para o título não foi fácil, com Prado a estar na perseguição durante muito tempo, sendo que «apenas» na ronda em Shangai, a penúltima no campeonato, recuperou a liderança: ‘Há muita coisa que acontece nos bastidores com a equipa para conseguir resultados como este e estou muito grato por levar para casa o meu quarto título mundial aqui, em frente à família, aos amigos e aos fãs. Obrigado a todos pelo fantástico apoio – foi um ano fantástico e estou orgulhoso por o termos conseguido juntos!’.

O conteúdo Jorge Prado renovou título do MXGP: ‘Nem sei o que dizer; No início da época, nunca imaginei estar nesta posição’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Habemus campeon! Kay de Wolf sagrou-se ontem como novo campeão do mundo do MX2, não comprometendo a sua prestação na última ronda do campeonato em Castilla La Mancha, num dia em que Lucas Coenen tentou de todo para tentar o assalto ao título, com duas vitórias.

A luta pelo triunfo final ficou adiado para a ronda final do ano em Cózar, com de Wolf e Coenen a serem os únicos que podiam triunfar, mas com o neerlandês da Nestaan Husqvarna a saber que «lhe bastava» não cair e fazer alguns pontos para assegurar o mundial da categoria.

Na corrida 1 Coenen fez a sua parte para continuar a sonhar, ao vencer, deixando Andrea Adamo em segundo e Simon Laengenfelder em terceiro. Thibault Benistant foi quarto e Ferruccio Zanchi quinto, com de Wolf a ser sétimo.

Seguiu-se depois a segunda corrida, com Coenen a vencer uma vez mais e de Wolf a ser segundo, à frente de Benistant que assim ficou com o último lugar do pódio na época. Adamo e e Mikkel Haarup fecharam o top cinco.

Com 36 pontos somados, de Wolf assegurou o título no MX2, com um total de 959 pontos, mais 20 do que o seu colega de equipa, Coenen. Laengenfelder ficou em terceiro com 852.

Assim, de Wolf conseguiu vencer o mundial e sucedeu a Adamo.

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