Há precisamente uma semana o MXGP e o MX2 tiveram a sua ronda final em Castilla la Mancha, onde Jorge Prado confirmou a renovação do título mundial da principal categoria, enquanto Kay de Wolf se estreou como vencedor no MX2, numa luta que também foi prolongada até à última ronda.

Cózar recebeu a elite do MXGP em ambas as classes e com o suspense a reinar, uma vez que no MXGP eram ainda três pilotos (matematicamente falando) a disputar o título: Prado, Tim Gajser e Jeffrey Herlings, enquanto no MX2 Lucas Coenen e de Wolf batalhavam pela vitória final.

Com efeito, as decisões foram mesmo até ao final e muitos foram os momentos intensos na pista, e, no final, as celebrações:

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Tim Gajser terminou a temporada do Campeonato do Mundo de MXGP na segunda posição, um resultado que, apesar de satisfatório, deixou o piloto esloveno com um misto de emoções. Após uma época intensa e competitiva, Gajser expressou a sua frustração por não ter conseguido alcançar o título, mas também destacou os aspetos positivos da sua prestação.

‘Obviamente que ficar em segundo lugar no campeonato e estar tão perto da vitória é difícil, mas no geral não posso ser demasiado crítico em relação ao ano que tivemos. Houve muitos aspetos positivos a retirar deste ano e, apesar de ser difícil vê-los neste momento, continuo orgulhoso do que alcançámos e ser o segundo melhor piloto de motocross do mundo continua a ser incrível’, afirmou Gajser em comunicado oficial após a ronda final do Mundial, em Cózar (Espanha).

O piloto, que já foi campeão do mundo em várias ocasiões, fez questão de reconhecer o trabalho da sua equipa: ‘A equipa e eu fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que isso acontecesse e um grande agradecimento a todos eles pelo seu trabalho naquele que foi um ano longo e intenso. Não o conseguiria fazer sem o seu apoio e gostaria de o ter conseguido fazer por eles’.

Agora, Gajser prepara-se para o próximo desafio, o Motocross das Nações, que se realizará este próximo fim de semana: ‘Agora, tenho o Motocross das Nações no próximo fim de semana e depois é uma pequena pausa antes de tentar fazer tudo de novo no próximo ano’, concluiu.

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Jorge Prado confirmou no passado domingo no MXGP de Castilla La Mancha a renovação do título mundial da categoria, e admitiu que não pensou tão pouco, no início do ano, que poderia ser capaz de o conseguir.

No final da ronda em Espanha, o piloto da GASGAS não escondeu a sua felicidade pelo feito, e admitiu que não estava nos seus planos, no arranque da temporada, conseguir tal feito:

– Quase não sei o que dizer – conquistei o título aqui em Espanha e é simplesmente incrível! Foi um grande ano e penso que eu e a equipa merecemos este título depois de todo o trabalho que fizemos. No início da época, nunca imaginei estar nesta posição, mas tudo se encaixou. A segunda manga foi super longa, mas cruzar a linha de chegada foi a melhor sensação.

A caminhada para o título não foi fácil, com Prado a estar na perseguição durante muito tempo, sendo que «apenas» na ronda em Shangai, a penúltima no campeonato, recuperou a liderança: ‘Há muita coisa que acontece nos bastidores com a equipa para conseguir resultados como este e estou muito grato por levar para casa o meu quarto título mundial aqui, em frente à família, aos amigos e aos fãs. Obrigado a todos pelo fantástico apoio – foi um ano fantástico e estou orgulhoso por o termos conseguido juntos!’.

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O espanhol Jorge Prado sagrou-se campeão mundial de MXGP em 2024, após uma intensa batalha final contra Tim Gajser. Com uma vitória na primeira corrida e um quarto lugar estratégico na segunda, Prado garantiu os pontos necessários para assegurar o título, superando Gajser por uma dezena de pontos na classificação final.

A primeira corrida teve em Prado (GASGAS) o vencedor, com o espanhol a colocar assim uma mão e meia no título, após bater o seu mais direto adversário na luta pelo título, Gajser (Honda), por 2.766s. Jeremy Seewer (Kawasaki) foi terceiro, à frente do seu colega de equipa Romain Febvre.

Jeffrey Herlings (KTM), que matematicamente tinha ainda hipóteses de chegar ao título, mediante algumas condicionantes, foi sexto, atrás de Alberto Forato (Honda).

Com a derradeira corrida, Gajser podia ainda sonhar com o título na categoria mas partia com uma missão quase quase impossível.

Herlings acabou por vencer e assim fechar o ano com chave de ouro, ao bater Febvre por 5.501s, e Gajser ficou no pódio, tendo assim provavelmente um dos pódios menos felizes, já que viu Prado, em quarto, a fazer a gestão da corrida e «simplesmente» a rodar para somar novo título, renovando um mundial que defendeu, com algumas peripécias e ronda menos positivas, este ano. Seewer fechou o pódio.

No final com 43 pontos somados, Prado venceu o GP e terminou o ano com 996 pontos, mais 10 do que Gajser que, com 42 somados não foi capaz de «roubar» o título do adversário, ele que liderou o ano até bem recentemente, mas a ronda em Shangai, China, antes desta acabou por ser determinante.

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O Mundial de motocross MXGP termina este fim de semana e, pela segunda vez, vai haver uma Ducati Desmo450 MX em prova – com Alessandro Lupino a participar no MXGP de Castilla La Mancha.

No passado mês de agosto, o construtor de Borgo Panigale estreou-se no campeonato, com Tony Cairoli a disputar o MXGP dos Países Baixos. E, na areia de Arnhem, o veterano italiano deixou boas indicações.

Agora, será a vez de Lupino também participar no MXGP, em preparação para a estreia a tempo inteiro da Ducati no ano que vem. O piloto tem também competido no campeonato em Itália, que lidera com 338 pontos de vantagem.

Depois dos muitos êxitos em pistas de velocidade, o construtor está agora a chegar ao motocross, num novo projeto em que quer alcançar igualmente esses sucessos. Recentemente, a Ducati anunciou Jeremy Seewer como um dos seus pilotos no ano que vem.

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Tim Gajser teve uma ronda muito complicada no MXGP da China, com o piloto da Team HRC a perder a liderança do campeonato que já detinha há muito tempo, e considerou que perder tal posição, sobretudo nesta fase do campeonato é difícil de gerir.

O esloveno teve um péssimo arranque e uma queda, para depois cair mais uma vez em Shangai. Acabou por recuperar algum terreno, mas como o seu principal adversário chegou a ter um 2-1, perdeu a liderança do campeonato do mundo, o que é um duro golpe, como considerou:

– Depois de uma época tão consistente, ter um dia como este numa altura tão crucial é difícil de aceitar. Perder o red plate do campeonato a uma ronda do fim não é de todo o que eu queria que acontecesse e agora sei que, a três corridas do fim, tenho de as ganhar todas.

No entanto, Gajser prometeu dar o seu melhor até ao fim dos últimos momentos: ‘Não é a situação ideal, mas vou continuar a lutar e dar o meu melhor até ao fim’.

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Jorge Prado, piloto da Red Bull GASGAS Factory Racing, regressou ao topo do Campeonato Mundial de MXGP após uma vitória convincente na China. Com apenas uma ronda por disputar, o espanhol recuperou a placa vermelha de líder do campeonato, distanciando-se 7 pontos do seu rival mais próximo, Tim Gajser.

Numa prova marcada pelo calor intenso e elevada humidade, Prado demonstrou a sua superioridade ao conquistar um segundo lugar na primeira manga e a vitória na segunda, assegurando assim o triunfo na geral do Grande Prémio.

Após a sua prestação notável, Prado partilhou as suas impressões sobre o fim de semana: ‘O Grande Prémio da China está concluído e foi um excelente fim de semana para mim. Fui o mais rápido nos treinos, terminei em segundo na primeira manga e venci a segunda. Foi fisicamente muito exigente – muito húmido, com temperaturas elevadas’.

O piloto espanhol sublinhou o seu empenho na segunda manga: ‘Após a primeira manga, dei tudo por tudo e concentrei-me em terminar o fim de semana da forma mais forte possível. Conseguimos fazê-lo, e agora temos a placa vermelha e uma vantagem de sete pontos com apenas uma ronda por disputar’.

Olhando para a derradeira prova do campeonato, que se realizará em Espanha, Prado não escondeu o seu entusiasmo:

– Isto dá-nos uma oportunidade de sonho no final da temporada, e estou muito entusiasmado para a última ronda em Espanha. Penso que ninguém esperava que saíssemos deste Grande Prémio com o red plate. Trabalhámos arduamente na mota este fim de semana, e acho que a minha pilotagem foi excelente. Conquistámos os pontos que pretendíamos, e estou extremamente, extremamente feliz – ainda não consigo acreditar! Vamos conquistar o título em Espanha!

Com esta vitória, Jorge Prado coloca-se numa posição privilegiada para renovar o seu título na categoria rainha do motocross mundial, numa final que promete ser emocionante em solo espanhol.

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O MXGP da China teve uma mudança de última hora, dada a previsão de que amanhã – dia de corridas – um tufão iria atingir a região, e a ação teve assim de ser antecipada num dia, com o domingo a ser caótico e com toda a ação a ser realizada de uma assentada e quase sem paragens. Quem não ficou afetado por isso foi Jorge Prado, que brilhou com um 2-1 passou para a liderança do mundial da categoria em detrimento de Tim Gajser, num dia em que Romain Febvre voltou às vitórias.

A primeira manga ficou marcada por duas quedas a envolverem Gajser, uma no início e outra mais tarde, o que atrasou o piloto da Team HRC significativamente e para mais numa altura verdadeira decisiva no campeonato.

Quem não cedeu foi Febvre (Kawasaki), que venceu a primeira corrida, algo que não acontecia desde o MXGP de Trentino deste ano, com Prado (GASGAS) a ser o segundo e Herlings (KTM) terceiro. Rúben Fernández (Honda) foi quarto e Glenn Coldenhoff (Fantic) fechou o top cinco. Gajser foi 17.º somando apenas 4 pontos.

Na segunda manga a «normalidade» voltou e não houve incidências de maior no que aos candidatos ao título diz respeito, com Prado no entanto a vencer e a cimentar assim a liderança no campeonato, e Gajser a chegar na segunda posição, à frente de Febvre. O top cinco ficou completo por Herlings e Jan Pancar (KTM).

De olho às contas no MXGP da China, a vitória geral coube a Prado com 47 pontos somados, mais dois do que Febvre e nove do que Herlings, enquanto Gajser com 26 foi sétimo.

Em termos do campeonato o novo líder é assim Prado, que se coloca na melhor posição para renovar o título conseguido em 2023, com 943 pontos, mais sete do que Gajser. Matematicamente Herlings pode ainda chegar ao título, se vencer ambas as corridas e somar 50 pontos), e se Prado somar no máximo 1 ponto e Gajser 8.

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A 19.ª ronda do Campeonato Mundial de MXGP leva Tim Gajser e a Team HRC até Xangai, China, à medida que a série se aproxima do seu emocionante desfecho. Com Gajser atualmente 14 pontos à frente na classificação, seis corridas fortes aqui e em Espanha na ronda final poderão garantir-lhe o seu sexto título mundial, mo entanto, como sempre, o esloveno estará à procura da vitória para terminar a época em grande estilo.

Desta vez, a ação decorrerá no domingo e na segunda-feira, proporcionando aos pilotos e a todos os membros da equipa um dia extra para se prepararem e ajustarem as máquinas para os desafios do que se espera ser um fim de semana quente na região chinesa.

As corridas estão também programadas para uma hora mais cedo (hora local) do que o habitual, como é típico nos eventos fora da Europa. No entanto, nenhuma destas alterações de horário deverá afetar os pilotos que irão certamente dar o seu melhor.

Tim Gajser, atual líder do campeonato, fez assim a antevisão a esta próxima ronda do mundial da categoria:

– Tenho boas recordações da China em 2019, pois foi aqui que recebi o troféu depois de vencer o Campeonato MXGP nesse ano. Acho que a pista vai ser diferente desta vez, mas fizeram um bom trabalho com tudo da última vez, por isso estou interessado em ver o que vão fazer no fim de semana. Bem, na verdade, é uma corrida de Domingo a Segunda-feira, o que é um pouco diferente, mas não fará qualquer diferença quando estivermos na pista, por isso estou entusiasmado por lá chegar e começar!

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Muitas vezes esquecido ou com menos tempo de antena do que outras modalidades do motociclismo, o Campeonato do Mundo de MXGP está em fase final e faltam apenas duas rondas para o final de temporada e ainda que matematicamente três pilotos estejam ainda na luta pelo título, apenas dois parecem sonhar verdadeiramente com o triunfo final: Tim Gajser e Jorge Prado, enquanto Jeffrey Herlings está na corrida mas depende (e muito) do que a concorrência possa fazer.

Atualmente o líder é Gajser (Honda), com 910 pontos somados até ao momento, enquanto o mais direto perseguidor é o atual campeão em título, Prado (GASGAS), com menos 14 pontos (896 no total), e mais distante mas ainda com possibilidades – matematicamente – de conseguir o título, está Herlings (KTM) com 857 pontos, quando estão em disputa ainda 100 no total, 50 por ronda.

E este fim de semana o cenário no que ao campeão diz respeito poderá começar ter mais um importante capítulo: se Gajser e Prado levarão, dentro da normalidade, a luta até à ronda final, o MXGP da China poderá arredar definitivamente Herlings da luta pelo título, basta para isso que Gajser some 44 pontos.

Assim parece então mais provável que nos foquemos em quem está mais próximo e efetivamente na luta: Gajser lidera e tem até ao momento seis vitórias este ano (em corridas), enquanto Prado tem mais do dobro (!), 15 – e dez delas em grande estilo, com dobradinhas – mas é a prova de que a regularidade é a «chave» do sucesso.

A título de curiosidade note-se que Herlings tem 12 vitórias em corrida e é quem está «mais longe» da corrida ao título, entre os principais candidatos.

E você, em que apostaria para vencer o mundial do MXGP?

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